Nos últimos anos, o interesse pelos cogumelos Juba de Leão (Hericium erinaceus) tem crescido significativamente, especialmente em relação aos seus possíveis benefícios para a memória e saúde cognitiva. Estudos recentes têm revelado insights fascinantes sobre como este cogumelo pode influenciar positivamente o cérebro.
Uma pesquisa publicada pelo Instituto de Ciências do Cérebro de Queensland mostrou que os compostos ativos encontrados no Juba de Leão promovem o crescimento de células cerebrais e melhoram a memória. Os pesquisadores descobriram que esses compostos estimulam as projeções neuronais, ajudando as células do cérebro a se conectarem melhor entre si, o que é crucial para a formação e retenção de novas memórias (The University of Queensland) (nutraingredients-usa.com).
Outro estudo, realizado pela Universidade de Northumbria, investigou os efeitos agudos e crônicos do Juba de Leão em jovens adultos saudáveis. Os resultados indicaram que uma dose única do cogumelo melhorou a velocidade de execução de tarefas cognitivas, e a suplementação ao longo de 28 dias mostrou uma tendência à redução do estresse subjetivo (MDPI).
Além disso, a pesquisa publicada no Journal of Neurochemistry identificou novos compostos no Juba de Leão que podem ajudar na regeneração dos nervos periféricos e no aumento dos fatores neurotróficos, como o fator de crescimento nervoso (NGF) e o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Esses fatores são essenciais para a sobrevivência dos neurônios e a plasticidade sináptica, áreas do cérebro fundamentais para a memória e aprendizagem (Science Friday) (nutraingredients-usa.com).
Esses estudos sublinham o potencial do Juba de Leão não só como um suplemento dietético, mas também como uma ferramenta terapêutica para condições neurodegenerativas como o Alzheimer. Contudo, apesar dos resultados promissores, mais pesquisas são necessárias para confirmar esses benefícios em larga escala e compreender melhor os mecanismos envolvidos.